Discriminação e perseguição religiosa

Em sua primeira intenção de oração de 2022, o Francisco abre com duas perguntas diretas e incisivas que clamam por resposta: “Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sejam discriminadas? Como permitimos que as pessoas sejam perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé?

Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sofram discriminação ou perseguição?

Como permitimos que nesta sociedade altamente civilizada existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé? Isso não só é inaceitável, é desumano, é insano.

A liberdade religiosa não se limita à liberdade de culto, ou seja, a que se possa ter um culto no dia prescrito pelos seus livros sagrados. Mas nos faz valorizar os outros em suas diferenças e reconhecê-los como verdadeiros irmãos.

Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos.

E que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos.

Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.

Rezemos para que as pessoas que sofrem discriminação e perseguição religiosa encontrem nas sociedades em que vivem o reconhecimento e a dignidade que nasce de ser irmãos e irmãs.