“Vem, Santificador Onipotente”

Sê alma de Eucaristia! - Se o centro dos teus pensamentos e esperanças estiver no Sacrário, filho, que abundantes os frutos de santidade e de apostolado! (Forja, 835)

Falava da corrente trinitária de amor pelos homens. E onde podemos percebê-la melhor do que na Missa? A Trindade inteira intervém no santo sacrifício do altar. Por isso agrada-me tanto repetir na coleta, na secreta e na oração depois da Comunhão aquelas palavras finais: Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, vosso Filho - dirigimo-nos ao Pai -, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Na Missa, a oração ao Pai é constante. O sacerdote é um representante do Sacerdote eterno, Jesus Cristo, que é ao mesmo tempo a vítima. E a ação do Espírito Santo na Missa não é menos inefável nem menos certa. Pela virtude do Espírito Santo, escreve São João Damasceno, efetua-se a conversão do pão no Corpo de Cristo.

Esta ação do Espírito Santo exprime-se claramente no momento em que o sacerdote invoca a bênção divina sobre a oferenda: Vinde, santificador onipotente, eterno Deus, e abençoai este sacrifício preparado para o vosso santo nome, este holocausto que dará ao Nome santíssimo de Deus a glória que lhe é devida. A santificação que imploramos é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos enviam. Reconhecemos também essa presença ativa do Espírito Santo no sacrifício quando dizemos, pouco antes da Comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, por vontade do Pai e com a cooperação do Espírito Santo, por vossa morte destes a vida ao mundo.... (É Cristo que passa, 85)

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