Umas palavras sempre atuais

“Para todo batizado que queira seguir fielmente a Cristo, a fábrica, a oficina, a biblioteca, o laboratório ou as paredes do lar podem transformar-se em lugar de encontro com o Senhor, que decidiu levar uma vida oculta durante trinta anos”.

San Josemaría durante la homilía. Foto Universidad de Navarra

voz de São Josemaria (castelhano).

“Alguém pode duvidar de que os anos de Jesus em Nazaré não fossem já parte integrante de sua missão salvadora?”, assim continuava João Paulo II seu resumo sobre os ensinamentos de São Josemaria no centenário de seu nascimento. Ensinamentos que se plasmam de maneira muito gráfica em uma homilia que o fundador do Opus Dei pronunciou em 1967, na Universidade de Navarra (Espanha), e que se tem por título “Amar o mundo apaixonadamente”.

Martín Rhonheimer, Professor de Ética e Filosofia Política na Pontifícia Universidade de Santa Cruz, em Roma, num breve comentário sobre aquela homilia, destaca que “São Josemaria expõe de maneira quase programática o que o espírito que, por vontade divina, ia pregando desde 2 de outubro de 1928, tem como mais próprio, original e específico. A mensagem da homilia se condensa nesta frase lapidar: Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar o Senhor em nossa vida ordinária, ou não O encontraremos nunca.

San Josemaría durante la homilía. Foto Universidad de Navarra

E ressalta a impressionante novidade da mensagem do fundador do Opus Dei: “A vida ordinária é lugar de encontro com Deus e caminho de santidade. Isto é o que estava esquecido fazia séculos. São Josemaria o chamava velho como o Evangelho, e, como o Evangelho, novo.