Palavras proferidas por ocasião do Ângelus
CIDADE DO VATICANO
16 de setembro de 2007
Celebra-se hoje, o vigésimo aniversário da adoção do “Protocolo de Montreal” sobre as substâncias que empobrecem a camada de ozônio, provocando danos graves ao ser humano e ao ecossistema. Nas últimas décadas, graças a uma exemplar colaboração com a comunidade internacional entre política, ciência e economia, têm-se alcançado importantes resultados, com repercussões positivas para as gerações atuais e futuras. Espero que, por parte de todos, se intensifique a cooperação para promover o bem comum, o desenvolvimento e a proteção da Criação, reforçando a aliança entre o homem e o ambiente, que deve ser espelho do amor criador de Deus, de quem nós viemos e para quem nos encaminhamos.
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O Papa ressalta a necessidade de defender o Meio Ambiente
CIDADE DO VATICANO
5 de setembro de 2007
Bento XVI falou, no final da audiência geral do Simpósio Internacional sobre a Defesa do Ambiente Ártico, que se inicia amanhã na costa ocidental da Groenlândia, presidido por Sua Santidade Bartolomeu I, patriarca ecumênico de Constantinopla, e cujo título é “O Ártico: espelho da vida”.
“A defesa dos recursos hídricos e a atenção à mudança climática, são temas de grande importância para toda a família humana” - disse o Papa -. Animado pelo crescente reconhecimento da necessidade de se preservar o meio ambiente, vos convido a unir-vos a mim na oração e a trabalhar em favor de um respeito cada vez maior pelas maravilhas da Criação divina”.
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Trecho da homilia de Bento XVI
ESPLANADA DE MONTORSO (LORETO)
Domingo, 2 de setembro de 2007 (Santa Missa com os jovens)
Seguir a Cristo, queridos jovens, implica também num esforço constante de contribuir para a edificação de uma sociedade mais justa e solidária, onde todos possam gozar dos bens da terra. Sei que muitos de vocês se dedicam com generosidade a testemunhar sua fé em vários ambientes sociais, colaborando no voluntariado, trabalhando para a promoção do bem comum, da paz e da justiça em cada comunidade. Um dos campos em que parece urgente atuar é, sem dúvida, o da conservação da Criação.
Às novas gerações está encomendado o futuro do planeta, onde são evidentes os sinais de um desenvolvimento que nem sempre soube proteger os delicados equilíbrios da natureza. Antes que seja demasiado tarde, é preciso tomar medidas corajosas, que possam restabelecer uma forte aliança entre o homem e a terra. É necessário um “sim” decisivo à proteção da Criação e um compromisso forte para inverter as tendências que possam levar a situações de degradação irreversível.
Por isso, gostei da iniciativa da Igreja italiana de promover a sensibilidade frente aos problemas da conservação da Criação, estabelecendo uma Jornada nacional, que se celebra precisamente no dia 1º de setembro. Este ano a atenção se concentra sobretudo na água, um bem preciosíssimo que, se não se compartilha de modo equitativo e pacífico, se converterá desgraçadamente em motivo de duras tensões e ásperos conflitos.