Sábado com o Papa Francisco na JMJ 2016

Durante o sábado (30/07) da JMJ 2016, Papa Francisco visitou o Santuário da Divina Misericórdia, o Santuário de João Paulo II, a igreja de São Francisco, almoçou com 13 jovens e surpreendeu os jesuítas de Cracóvia.

Santuário da Divina Misericórdia

O Santo Padre iniciou cedo suas atividades, na manhã do sábado (30/7), transferindo-se de papamóvel, da sede do arcebispado de Cracóvia, onde está hospedado nestes dias, ao Santuário da Divina Misericórdia, em Łagiewniki, no sul de Cracóvia.

Depois de visitar a Basílica da Divina Misericórdia e a Capela dedicada a Santa Faustina, o Papa apareceu na sacada do Santuário para saudar alguns jovens reunidos no “prado das Confissões”, que se encontra entre o Santuário da Divina Misericórdia e o Santuário dedicado a São João Paulo II.

Em sua breve saudação o Pontífice disse: “O Senhor, hoje, quer fazer-nos sentir, mais profundamente, a sua grande misericórdia. Nunca nos distanciemos de Jesus, embora sejamos pecadores. Ele nos acolhe assim como somos pela sua grande Misericórdia. Aproveitemos para receber a sua Misericórdia!”.

A seguir, Francisco passou pela “Porta da Divina Misericórdia” e administrou o sacramento da Reconciliação a cinco jovens, em três línguas: italiano, espanhol e francês.

Missa no Santuário João Paulo II

O Santo Padre presidiu, no Santuário de São João Paulo II, à celebração Eucarística, da qual tomaram parte Sacerdotes, Religiosos e religiosas, leigos Consagrados, seminaristas e féis, num total de duas mil pessoas, além dos cerca de cinco mil, que participaram no pátio diante do Santuário.

Durante a celebração, o Santo Padre pronunciou a sua homilia, com base na liturgia da Missa votiva da Misericórdia de Deus, partindo da passagem evangélica, que se refere a um lugar, um discípulo e um livro.

Interessante, disse Francisco, enquanto os discípulos se fechavam no Cenáculo, com medo, Jesus entrava e os enviava em missão: ele queria que os seus abrissem as portas e saíssem para transmitir ao mundo o perdão e a paz de Deus, com a força do Espírito Santo. Este convite, disse o Papa, é dirigido também a nós e recorda as palavras de São João Paulo II: “Abram as portas”!

Ao término da celebração da Santa Missa da Misericórdia de Deus, o Santo Padre deu de presente ao Santuário de São João Paulo II, um crucifixo de madre pérola, para ser colocado sobre o altar.

Almoço com os jovens

Após a Missa com os sacerdotes poloneses no Santuário de São João Paulo II, o Papa Francisco deslocou-se para o Arcebispado, onde almoçou com 13 jovens de cinco continentes, acompanhados pela porta-voz da JMJ.

Foi um momento descontraído com menu polonês, piadas, risadas e selfies. Os jovens puderam, com liberdade, fazer perguntas ao Santo Padre.

Um deles perguntou o que ele sentiu quando foi eleito. “Senti paz – respondeu Francisco – uma paz que é uma graça de Deus e me acompanha também agora”.

Respondendo a outras perguntas, disse confessar-se a cada 15-20 dias com um franciscano e explicou que não é necessário ter vergonha de dizer os próprios pecados.

Francisco recordou a sua confissão aos 17 anos, na Argentina, que acabou tornando-se decisiva para a sua vocação. Precisamente alí experimentou a misericórdia de Deus. Para ele, a confissão é deixar-se olhar pelo amor de Deus que tudo perdoa.

Supresa para os jesuítas de Cracóvia

O Papa Francisco, na tarde de sábado, fez uma visita não-programada aos jesuítas em Cracóvia. Um encontro simples e familiar.

O encontro, muito tranquilo, durou cerca de meia-hora, 40 minutos; o Papa saudou este grupo de cerca de 30 jesuítas, e estavam também os Provinciais. Presentes, além disto, 3 jovens estudantes do Instituto Superior dos Jesuítas de Cracóvia. Me tocou, pois a presença, na grande maioria, era de jovens: jovens jesuítas, também um grupo de jesuítas recém ordenados, portanto, dava uma impressão de uma grande renovação. O Papa sorriu muitas vezes, um riso de gosto... Devo dizer, um encontro muito bonito, muito intenso, porém de grande proveito, também de proveito espiritual" - relata o Padre Antonio Spadaro, Diretor da revista “Civiltà Cattolica”.

Visita na igreja de São Francisco

Por volta das 18h00 locais, enquanto se dirigia do Arcebispado de Cracóvia ao “Campus Misericordiae” para a Vigília de Oração com os jovens, o Santo Padre fez uma breve visita à igreja de São Francisco, situada próxima ao Arcebispado, onde são veneradas as relíquias de dois mártires franciscanos conventuais: Strzalkowski Zbigniew e Michał Tomaszek, mortos pelos guerrilheiros do "Sendero Luminoso" em agosto de 1991, em Pariacoto, Peru, e ali beatificados em dezembro de 2015, junto com o sacerdote italiano, Padre Alessandro Dordi, da Diocese de Bergamo.

Radio Vaticana